quinta-feira, 26 de maio de 2011

Não Desista da Raça Humana


Partindo de um dos fatos observáveis mais evidentes no ser humano temos uma esperança e uma decepção: O dilema moral reflete aspirações naturais por uma conduta ética perfeita que representam esperança; mas também envolve a constatação de uma realidade cruel que gera decepção: Fazemos parte de uma raça que produziu duas grandes guerras mundiais; tem degrado drástica e irreversivelmente o ambiente do qual depende para viver e mesmo podendo produzir muito qualidade de sobrevivência (saúde e alimentação) básica a nível global, ainda hoje continua a produzir sociedades de consumo hedonista às custas de países explorados e devastados.


A crueldade humana em nossa nação é composta por um misto de desigualdade social, violência crônica, extremo índice de corrupção governamental e uma cidadania frouxa, complacente e pessimista. O suposto bem privado impera injustamente sobre os mais fundamentais pilares do bem social. E como bem privado hoje não é mais pautado sobre valores morais ou metafísicos absolutos, até mesmo a constituição é moldada de forma antinatural pelas preferências estatísticas de um dado momento, e nos faltaria tempo para meditar sobre as últimas aprovações do congresso.

Não nos deveria surpreender tamanha falência moral por parte da humanidade seja a nível internacional ou nacional, uma vez que esta raça corrompida é composta por indivíduos cruéis. Não são poucas as falhas individuais dos melhores cidadãos da sociedade. Ainda que nem todos tenham ainda acesso a nossas falências morais, são incontáveis às vezes que nos decepcionamos com nossa própria conduta ou pensamentos. Cada indivíduo carrega um coração propenso ao egoísmo, ao adultério, à ira, à mentira, e a toda sorte de imoralidades que acabam se manifestando desde nossos lares até tornarem-se males sociais. 

O meio só pode corromper o homem hoje porque num dado dia algum homem corrompeu o meio. Se acreditamos que somos hoje o q sempre fomos, o mal seria algo inerente ao homem, à realidade e inevitavelmente à origem criadora (Deus). E nesta linha de pensamento não faz sentido falar em moral ou luta contra a injustiça social, pois seria lutar contra Deus, contra a realidade e contra a propria natureza.

Mas se as nossas aspirações por uma conduta moral perfeita indicam que estamos num estado de anormalidade, então, hoje somos algo diferente do que Deus planejou e nossa crueldade, apesar de presente, não nos é inerente. Aqui temos o maior fundamento para a esperança de uma mudança qualitativa do homem, ou seja, nosso progresso moral não terá apenas relação com a diminuição de nossa inclinação ou produção de maldade, mas com a própria eliminação da corrupção moral e com a restauração de uma natureza moralmente perfeita - não apenas resistindo o mal quando sabe o que é o certo, mas desprezando o mal por desejar profundamente o que é bom e ser capaz de realiza-lo. Aqui temos também a base metafísica que nos incentiva e garante que lutar contra o mal moral e a injustiça social significa voltar a lutar por aquilo que Deus luta e zela.

A Bíblia sempre nos apresenta esta grande explicação para a realidade do dilema moral humano. Não precisamos negar nossa natureza e julgar que nossos melhores atributos pessoais - como o desejo de nossa consciência por uma moral perfeita - sejam algo ilusório e desalinhado da realidade. Não precisamos desistir de nossa raça e encarar o dilema moral como algo relativo, fruto do acaso, herança de período selvagem e tudo isso fruto de uma fonte impessoal. Somos a imagem de Deus, que encontram-se num estado corrompido, mas que em cristo encontram a possibilidade de uma real e total restauração moral. Descarte esta explicação de uma descontinuidade histórica em relação a moral humana, e perderemos completamente um de nossos atributos morais mais evidentes - a consciência moral.

Você pode vencer suas fraquezas, pois Jesus suportou todas as tentações em seu lugar; Você pode ser perdoado, pois Jesus sofreu a punição que você merecia sofrer; Você pode ter sua moral qualitativamente restaurada, pois Jesus ressucitou para que você pudesse nascer de novo, mesmo estando vivo; Você pode lutar pela justiça social com muita esperança e sem medir esforços, pois esse é o desejo de Deus e ele não poupou seu próprio Filho para restaurar o principal problema moral do universo, reconciliando conSigo o mundo! Não desista da raça humana; não desista de você!


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