sexta-feira, 29 de abril de 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Deus pode criar uma pedra maior do que possa carregar?

Acredito que todas perguntas levantadas honestamente são dignas de atenção, pois, se forem respondidas corretamente à luz da Verdade, sempre haverão de fortalecer a fé. A dúvida é o melhor combustível para uma fé forte.

Entretanto, considerar uma questão como essa é analisar uma conclusão incorreta do uso lícito da imaginação. Pois, neste caso, a conclusão contradiz a razão.

Como afirma Francis Schaeffer, por sermos criaturas feitas à imagem de um Deus criador, possuímos em nossas mentes a capacidade de imaginar coisas que são criativas, porém irreais antes de tentar ou efetivamente trazê-las para a realidade. A imaginação nos é um atributo inerente.

Entretanto, mesmo ao fazer uso da imaginação há outro atributo de Deus que carregamos e que é ainda mais fundamental, em relação ao qual precisamos submeter todas as nossas conclusões. Trata-se do atributo da razão. Este é um atributo regulador de nossas vidas e de nossas mentes e é ele quem verdadeiramente estabelece os limites e julga as propostas de nossa imaginação. Então prossigamos.

1. Desde que Deus é espírito e todo-poderoso é irracional imaginar Deus sendo incapaz de carregar ou ter seu poder limitado por algo criado ou material.

2. Desde que Deus é a origem de todas as coisas, é irracional e ilógico imaginar que o originado seja superior ou impositor de limites de qualquer espécie sobre aquele que o origina. Em outras palavras a ordem criada jamais apresentará um atributo superior ao de sua origem. Assim como uma energia que não pensa não pode produzir seres pensantes, Deus não pode produzir nada superior a Si mesmo.

3. Desde que não há nada superior a Deus, é irracional imaginarmos algo que lhe imponha limites.

4. Desde que Deus é RACIONAL, é irracional e ilógico imaginarmos Deus planejando ou executando algo irracional.

5. Desde que Deus age sempre de acordo com sua própria natureza é irracional imaginarmos Deus agindo de forma contrária a seu ser, seus atributos e caráter como revelados por Ele mesmo nas Sagradas Escrituras.

Assim, de forma resumida, todas as obras de Deus possuem um autor todo poderoso, infinitamente sábio e racional, que arrazoa e executa com intenções santas, bondosas, perfeitas e imutáveis, e que não pode ter seus desígnios frustrados. Este fato é absoluto e independe da limitada capacidade humana de interpretar os fatos - que muitas vezes não trazem estes fatores tão evidentes diante de nossos olhos. Quem diria que o Filho de Deus pregado numa cruz poderia ser visto como a atitude mais bela, sábia e perfeita, e que trouxesse os maiores benefícios que a humanidade já conheceu e jamais conhecerá.



Satisfeito Pela Verdade - Por David Romer

A Posição Cristã Sobre o Ato de Comer Carne

Esta excelente questão requer um cuidado todo especial, pois a própria Bíblia lhe faz uma abordagem vasta e delicada. Recomendo uma leitura parcelada devido à extensão da resposta. Segue como entendo o ponto de vista bíblico.

1. A CONDIÇÃO ORIGINAL PERFEITA:

Inicialmente Deus criou o universo com toda a natureza, os animais e o homem, estabelecendo entre eles uma estrutura relacional que inevitavelmente tornaria evidente o esplendor, a sabedoria e a beleza de Deus.

O homem foi criado como um ser especial, semelhante a Deus e que, em profunda comunhão com Ele, e em conformidade com Seu caráter reinaria sobre toda a Terra. O quadro é de perfeita harmonia em relação aos animais, sem hostilidade. Homem e animais viveriam inicialmente - NAS CONDIÇÕES ORIGINAIS E PERFEITAS - se alimentando de ervas, frutos e sementes [veja versos 26-31: http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/1 ].

O homem era posto como representante responsável por toda a criação. Se procedesse corretamente, homem e natureza lucrariam, se corruptamente, todos perderiam.

2. A DESCONTINUIDADE:

No entanto o homem rejeitou a comunhão com Deus como parte necessária para executar seu governo sobre a Terra, desejando ocupar plena e autonomamente o lugar de Deus no reinado da Criação.

Acontece que além de representar uma injustiça que em muitos níveis atrai um justo juízo da parte de Deus sobre a humanidade, também automaticamente significa agir de forma antinatural, privando o universo de seu propósito original. A rejeição de Deus é a rejeição de unidade, harmonia, equilíbrio e vida, pois o propósito de Deus sempre foi governar todas as coisas com o homem, estando presente.

A natureza justa de Deus o força a separar-se completamente de todo ato ou autor de corrupção. E a realidade sofre uma alteração em toda a sua estrutura, como conseqüência deste afastamento de Deus. O homem tem todas as suas qualidades corrompidas, a terra é amaldiçoada e os animais se tornam hostis.

A terra produz os primeiros cardos, abrolhos e ervas daninhas, tornando difícil ao homem e aos animais obterem seu sustento. É inaugurada no meio animal a prática predadora e alguns deles passam a ameaçar ao homem. Por estas circunstâncias externas que geraram na humanidade a necessidade de proteção, e pela corrupção interna do homem, encontramos as razões iniciais de suas tendências malignas e cruéis em relação aos animais [veja versos 17-19 de: http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/3 ].

3. PROMESSA DE RESTAURAÇÃO:

Diante do caos instaurado, Deus sofre ao notar o rumo que as coisas levaram e se vê diante de um dilema. De um lado sua justiça exige a punição definitiva do homem, o grande responsável pela desarmonia de toda criação, onde extirpar do universo sua presença é sinônimo de extirpar o mal. De outro, seu profundo amor e misericórdia pela humanidade o pressionam a descobrir uma forma de liberar um perdão justo a toda humanidade e restaurar a condição original de toda a criação.
O tempo de caos é prolongado ao invés de uma punição ser derramada de forma absoluta e definitiva sobre o homem, única e exclusivamente para que a SABEDORIA de Deus coloque em prática um plano de harmonizar sua JUSTIÇA com seu AMOR [veja:http://www.youtube.com/watch?v=4KLYI5yUXXc ].
Deus não mede esforços e executa um plano através do qual promete: purificar perfeitamente a humanidade e restaurar sua condição de plena comunhão com Deus; restaurar a perfeita harmonia entre homens e animais; restaurar toda a beleza e perfeição da natureza; e tornar este ambiente impossibilitado do acontecimento de uma nova queda. O novo Éden será chamado céus, e sua maior característica será o governo perfeito de Deus sobre um incorruptível universo [ veja versos 1-9 : http://www.bibliaonline.com.br/acf/is/11 ].

4. COMO VIVER NO CAOS:

Enquanto vivemos nesse período de oportunidade – onde Deus atura pacientemente o caos resultante de nosso afastamento dele para autonomamente governar a criação, a fim de podermos ter uma nova chance – enfrentamos uma série de dilemas.

Muitos de nós tendemos a compensar nossas falhas ao abraçar uma causa que não temos como dar conta, mas que não largamos por termos a impressão de ser uma das poucas coisas certas a serem feitas. O problema é que nunca seremos perfeitos em todas as áreas, porque a imperfeição é característica inerente nossa, desde que vivemos no mundo de Deus impossibilitados de ter comunhão plena com ele.

Isso não é verdade apenas sobre Hitler, mas sobre o religioso, o cristão, o pastor. A saída é encontrar a maneira real de se ter nova comunhão com Deus, é do contato com ele que retorna o equilíbrio e se entende a verdade.
Por isso a Bíblia nos revela que nesse período de caos e oportunidade, enquanto não somos julgados plenamente ou perdoados plenamente, vivemos debaixo da comunicação de duas verdades: as coisas não são completamente corrompidas, porque Deus as criou originalmente belas e perfeitas; e as coisas não são harmônicas e perfeitas, porque estamos distantes de Deus.

Deus sabe que apenas nos céus reencontraremos a perfeita harmonia onde viveremos debaixo de leis perfeitas que estaremos perfeitamente aptos a cumprir. Estas leis consistem nas leis que dão prazer a Deus e a nós e incluem, entre outras coisas, a convivência pacífica com os animais, ao invés de hostilidade.

Porém no tempo de caos Deus estabelece certas leis sem as quais não poderíamos continuar vivendo. Tratam-se das leis benevolentes de Deus, que em muitos casos não lhe traz prazer, mas são comunicadas ao nosso favor, “por causa da dureza de nosso coração”. É com base nessas leis de administração do caos que Deus, por exemplo, libera ao homem a carta de divórcio, quando a prioridade é o perdão até mesmo em caso de adultério; e o mesmo caso parece se aplicar à liberação de nos alimentarmos de animais.

Com base na estrutura natural presente – CAÓTICA – do universo, incluindo a dureza do coração humano, Deus libera que comamos sem culpa de alguns animais. Isso não representa justificar crueldade, caça por simples diversão e outras formas de sacrificar desmedidamente os animais, apenas representa que o problema original da corrupção humana é tão mais profundo e fundamental, que nos seria muito mais proveitoso resolver o problema em sua raiz, antes de nos preocuparmos por demais com os sintomas.

Para todo pecado inevitável que tentemos lutar contra, contando apenas com nossos esforços há a constatação de que o mais importante e termos certeza que estaremos entre os poucos que participarão dos novos céus e nova terra. Deus já nos disse que dará conta de restaurar definitivamente tudo. Cabe a nós nos preocuparmos em descobrir como ser restaurados e estar lá.

Os melhores de nós que conseguirem desde já viver de acordo com as leis que dão prazer a Deus, desde já desfrutarão de maiores benefícios, mas se é pesado demais seguir esse ritmo, que coma de bom grado sem culpa e sem colaborar com a maldade desnecessária. Nenhum de nós, nesta atual condição, conseguirá cumprir todas as leis que aprazem a Deus, e se levarmos esta questão adiante para outras áreas de nossas vidas seremos confrontados fortemente. Evitar os exageros e não colaborar com as brutalidades é o ideal, mas encarar a vida de forma realista ao invés de utópica, nos torna mais honestos diante de uma série de incoerências de nosso dia a dia: Não estaria me preocupando mais com o bem estar de animais do que pelo de pobres, órfãos, deficientes, oprimidos e viúvas?
Tenho por minha família mais cuidado do que por minha alimentação? Estou tratando dos sintomas ou da raiz do meu problema? Procuro barganhar com boas obras ou gratuitamente receber o perdão de Deus?

Particularmente, pela dureza de meu coração, no meio de tanto caos, não consigo abrir mão de certas liberações de Deus para esta presente vida. Tenho meus momentos terapêuticos através de um bom churrasco, e o faço sem culpa. Não foram poucas vezes que Deus reforçou esta palavra para seus discípulos e ao grande apóstolo Pedro, que especificamente passou por esta crise e ouviu de Deus: “não considere impuro o que Deus purificou” [ veja os versos 5-9: http://www.bibliaonline.com.br/acf/atos/11 ]. No entanto, admito e espero que Deus me fortaleça para não apenas nesta área, como em muitas outras, possa alcançar uma vida mais prazerosa a Seus olhos.



Satisfeito Pela Verdade - Por David Romer

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pecado - Ação ou Motivação?

Tudo aquilo que se executa externamente foi antes concebido internamente. A maior dificuldade que muitos tem em assumir seus erros é causada pela astúcia da má natureza humana, que procura reduzir o conceito de transgressão do campo vasto das motivações para os limites das ações - de pensamentos para atos.

A prática do ato pecaminoso é simplesmente a expressão externa do que há dentro de nosso coração. O grande religioso judaizante Saulo foi desbancado ao perceber que a lei de Deus se dirige ao coração muito mais veementemente que às nossas ações. Ele jamais havia matado, roubado, falado o nome de Deus em vão, mentido, etc., mas quando leu o último mandamento identificou-se com todos os praticantes destes mesmos pecados (Rm.7).

O problema é que a maioria de nós tem se tornado muito hábil em refrear e filtrar nossos impulsos, motivações e paixões. Escondemos nossos corações uns dos outros ao não darmos à luz àquilo que realizamos em nossos corações. Impedimos a realização prática de muita maldade que já praticamos internamente.

Os mais honestos de nós só conseguem sentir pena e desejo de dar alguma nova chance a pedófilos, prostitutas, homicídas, estupradores, ditadores autoritaristas, homossexuais, racistas, et., porque percebem que as mesmas sementes ou impulsos que levaram estas pessoas a praticarem tais atos também insistem em se manifestar em nossos próprios corações.

Essa questão é tão assustadoramente verdadeira que Lloyd-Jones chega a afirmar que somos uma raça que satisfaz desejos de pecar por "tabela". Você pode nunca ter roubado, matado ou adulterado, mas pare para pensar nos assuntos, filmes, artes, novelas e notícias que mais te interessam que te dão mais prazer. Será que não estaríamos, como também expressa Freud, gerando na cultura a permissão de vivermos a fantasia de nossos desejos pecaminosos na vida de outros?

Assim como estes terríveis praticantes de atos pecaminosos externos, nós igualmente precisamos de nova chance. Sabemos que os danos causados são maiores quando os pecado se externalizam, e que por isso recai sobre estes uma maior demanda de punição, mas Deus nos cobrará também pelo que habita em nossos corações e pensamentos, ainda que não os tenhamos no palco da história.

Pelas palavras de nosso Senhor: "Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias"(Mt.15:18,19).

Nossos atos pecaminosos são apenas sintomas que apontam para um coração corrompido. Os afluentes do rio de nossa vida apresentam sua poluição, mas o problema é que a fonte está corrompida. Este é o grande problema da humanidade. Não basta colocar um filtro em alguns destes afluentes e maquear a poluição. A fonte está corrompida.

É por esse motivo que a raça humana não encontra esperança sem Cristo. O centro, ou a fonte de seu ser está corrompida. O único jeito é nascendo de novo, recebendo uma nova criação, uma vida totalmente nova. Morrendo com Cristo para ressussitar com Ele pela fé.



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Satisfeito Pela Verdade - por David Romer

Colocar Deus à Prova em Qualquer Situação

Os que colocam Deus à prova em qualquer situação precisam ser considerados na melhor das hipóteses como imaturos, e na pior delas, como zombadores de Deus.

A imaturidade espiritual tem levado muitos jovens cristãos e não cristãos a ignorarem este cuidado que o Senhor Jesus tanto observou, especialmente em sua resistência às tentações de Satanás.

Satanás afirmou: "Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra". Jesus respondeu: "Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus."

A fim de não desrespeitar o Pai, Jesus não poucas vezes abriu mão de fazer uso infantil dos cuidados especiais que poderia receber de Sua parte. Também repetidamente a Bíblia nos instrui a fugir do perigo em diferentes instâncias: fuga de de exércitos inimigos, fugir da aparência do mal, fugir do pecado, fugir de circunstâncias de desafios infantis, fugir da perseguição, etc.

Trata-se de uma questão básica de se respeitar ao invés de zombar das leis de que o próprio Deus estruturou para Sua criação, especialmente necessárias em nossa atual condição decaída.

Deus deu aos seres humanos a inteligência que reside em um corpo tão frágil e ao mesmo tempo tão bem equipado para esquivar e fugir da morte (com ferramentas como o medo, reflexos, adrenalina, etc.). Pela queda, o homem transformou seu ambiente em hostil e a morte constantemente o assola. Assim, Deus espera - e a consciência do homem exige - que façamos uso destas maravilhosas leis ordinárias que regem o curso da história da humanidade, a fim de nos mantermos salvos.

Não adianta levantar-se contra estas regras e resistir por muito tempo. Alguns morrem na primeira tentativa de zombar de Deus, outros resistem mais tempo. Somente por infinita misericórdia, Deus pode preservar zombadores e imaturos.

Mas a única exceção a regra é que o cuidado extraordinário de Deus, ou seja, a ordem a anjos e livramentos miraculosos, estão exclusivamente reservados àqueles que seguem a Cristo com maturidade e que inevitavelmente precisarão passar por perigos a fim de glorificar a Deus.

O cristão maduro deve estar disposto a correr todos os riscos e perigos do mundo terreno e espiritual se estiver convicto de que a vontade de Deus para sua vida inevitavelmente os trará.

Entretanto, o Cristão maduro evitará ao máximo possível os perigos desnecessários, a fim de respeitar o Criador. Como disse Jonathan Edwards aos 19 anos (tão maduro apesar da idade):
"Resolvi, também, nunca negar alguma maneira ou coisa difícil, seja no corpo ou na alma, menos ou mais, que leve à glorificação de Deus; também não sofrê-la se tiver como evitá-la."

Eis uma das maiores leis de causa e efeito da vida: "E não vos enganeis, de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl.6:7). Maturidade espiritual é temer a Deus.



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Satisfeito Pela Verdade - por David Romer

terça-feira, 26 de abril de 2011

Por que é Difiícil ter Fé?



Quanto mais nossa fé depender da nossa capacidade de crer, mais difícil será alcançá-la ou obtê-la. 
Mas se nossa fé estiver fundamentada no caráter e qualidades daquele que promete, ela se tronará a coisa mais natural, óbvia e até mesmo inevitável.

Partindo de nós mesmos a confiança é fraca, pois estamos demasiadamente inseridos em nossas desventuras e fraquezas. Tão voltados para nós mesmos que tomamos por garantidos infinitos milagres que acontecem a cada segundo em cada parte e fenômeno no universo, sem notá-los.

Andar ansioso, ou desconfiado é duvidar do caráter de Deus. E isso é o oposto de ter intimidade com Ele, conhecer seus atributos (poder e divindade), e estar íntimo de suas intenções.
Seu amor por nós é imensurável, sua vontade para nós é perfeita e seus atributos afirmam que Ele é todopoderoso para criar, recriar e aperfeiçoar de forma ordinária ou extraordinária. 

Muito mais Deus nos tem revelado, e nos cercado de evidências de um cuidado especial sobre nossas vidas para nos provar o quão digno de confiança Ele é e o quão ilimitado é seu poder em nosso favor.

Não fica mais fácil ter fé assim? Com uma base racional ao meditarmos em afirmações do tipo:
"Aquele que não poupou seu próprio Filho, antes o entregou por nós, porventura não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas"

Ou veja também em http://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/6 versos 25-34 como: O que nos deu a vida cuidará do que é necessário para mante-la e o que nos deu o corpo tabém cuidará de nossas vestes. Além do mais a ansiedade jamais trará um único passo a mais em nossa existência, pois nosso Pai celeste sabe muito melhor que nós como cuidar-nos.

E agora estaríamos prontos para:
"Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador [ou abençoador] dos que o buscam."

A fé deveria ser encarada por nós como algo evidente e inevitável. Ela é tão óbvia sob a perspectiva correta, que não tê-la desagrada àquele que faz de tudo para provar-nos que se aproximar Dele é sinônimo de ser abençoado por Ele.

Não nego a dificuldade de crer, mesmo porque muito do que julgamos bom para nós, por imediatistas e ansiosos que somos, é equivocado aos olhos daquele que planeja com perfeição e verdadeiramente sabe o que é bom para nós. Mas acredito que há uma perspectiva de encarar a realidade que pode facilitar nossa capacidade de crer, ou seja, de confiar naquele que promete ao invés de confiar em um esforço pessoal irrazoável. Não há melhor forma de despertar a verdadeira fé do que contemplando o caráter e atributos de Deus, e não há melhor forma de seres humanos conhecerem as qualidades de Deus do que na pessoa de seu Filho, o Deus-homem, Jesus Cristo.

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Satisfeito Pela Verdade - por David Romer